Ambientes livres de fumo

O tabagismo passivo é a inalação de fumaça de derivados do tabaco (cigarro, cachimbo, charuto, etc.) por não fumadores que convivem com fumadores em ambientes fechados. Uma pessoa que não fuma, mas inala a fumaça em ambientes fechados e semifechados é vítima do fumo passivo.

Os efeitos do Fumo passivo imediatos são irritação nos olhos, na garganta e no nariz, tosse, dor de cabeça, náusea, problemas respiratórios, e aumento de alergias.

Ao longo prazo o fumo passivo pode levar a problemas de saúde tais como problemas pulmonares, aumento da pressão arterial, risco 30% maior de desenvolver cancro de pulmão e 24% maior de sofrer infarto do que os não fumadores ou aqueles que não se expõe a fumaça do tabaco.

A fumaça dos derivados do tabaco, em ambientes fechados e semifechados é considerado pela Organização Mundial da Saúde o maior agente de poluição doméstica ambiental, a terceira maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool. As crianças são as mais prejudicadas e podem apresentar aumento da incidência de pneumonia, de bronquite, asma, infeção no ouvido, além de maior probabilidade de desenvolver doença cardiovascular na idade adulta.

Por isso não é recomendado o fumo em locais fechados como casa, carro, e outros ambientes fechados porque esta prática prejudica a saúde daqueles com quem o individuo convive.

Quando um cigarro é aceso, uma parte da fumaça é tragada pelo fumador e cerca de 2/3 da fumaça gerada pela queima é lançada no ambiente pela ponta acesa do produto. O mesmo ocorre com os demais produtos derivados do tabaco, como charuto, cigarrilhas e cigarros de palha.

A combustão de um produto derivado do tabaco resulta na liberação de milhares de substâncias na fumaça. Muitas dessas substâncias dispersas no ambiente são tóxicas e cancerígenas, e algumas são características da fumaça do tabaco. Portanto, os malefícios do tabaco atingem tanto os fumadores ativos como os fumadores passivos.

A FAT contém praticamente a mesma composição da fumaça tragada pelo fumador, ou seja, centenas de compostos tóxicos e diversos cancerígenos. Porém, os níveis desses contaminantes lançados no ambiente são mais elevados que os teores encontrados na fumaça tragada pelo fumador. Em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça tragada pelo fumador. O tabagismo é, reconhecidamente, uma doença crônica — resultante da dependência à droga nicotina — e um fator de risco para cerca de 50 doenças, dentre elas, cancro, doenças cardiovasculares.  Além de estar associado às doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo também é um fator de risco importante para o desenvolvimento de outras doenças, tais como tuberculose, infeções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras doenças